Fidelidade: primeiro encontro “Pensar Maior” dedicado às empresas
Depois de dois anos sem eventos presenciais devido à pandemia, a Fidelidade, líder na atividade seguradora, voltou a juntar colaboradores, corretores e mediadores, parceiros, a CGD, e até alguns clientes, numa conferência dedicada ao universo empresarial. A 10 de março, a Super Bock Arena, no Porto, recebeu o evento “Pensar Maior _ Empresas”, que contou com cerca de dois mil participantes, ao vivo e em “streaming”.
Aos 400 participantes que marcaram presença no evento “Pensar Maior _ Empresas”, realizado pela Fidelidade, no Porto, juntaram-se mais 1.600 que assistiram, em “streaming”, a várias apresentações e debates. Os diferentes painéis que compuseram o evento, constituídos quer por colaboradores da empresa, quer por parceiros e convidados, realizaram uma viagem pelos diversos segmentos estratégicos dedicados pela seguradora ao contexto empresarial.
Dirigidos aos cerca de dois milhões e meio de clientes em Portugal, e aos cerca de sete milhões a nível mundial, a Fidelidade disponibiliza soluções diversificadas a nível de seguros, desde acidentes de trabalho, saúde, automóvel e multirriscos às mais ousadas coberturas sobre riscos cibernéticos, com um foco na sustentabilidade futura.
Saúde e acidentes de trabalho em análise
A saúde é uma área de extrema importância para a Fidelidade. Assim, após a abordagem inicial de Juan Arsuaga, da comissão executiva da Fidelidade, sobre a visão estratégica da empresa, Maria João Sales Luís, presidente da comissão executiva Multicare, empresa do grupo dedicada aos seguros de saúde, falou sobre a evolução do conceito de seguro de saúde na atuação da empresa, que disponibiliza soluções que garantem “estabilidade, previsibilidade e uma proteção mais atual de coberturas, aplicadas a todos os clientes, novos e em carteira”.
O destaque foi para o Seguro Multicare PME que pretende uma vida mais saudável para os subscritores, através da prevenção, nomeadamente da medicina preventiva e online (check-up, rastreios – incluindo o oncológico – e exames, adaptados ao perfil de cada cliente) e do acesso a cuidados de saúde, desde os mais primários aos mais complexos, permitindo uma proteção de vanguarda e de rápido acesso. “Nós somos os gestores de saúde dos nossos clientes”, garantiu a responsável da Multicare.
A inovação e uma eficaz prevenção de acidentes de trabalho são, desde logo, grandes preocupações da seguradora que, com uma tarifa competitiva e ajustada ao risco, assegura a sustentabilidade do ramo e o consequente aumento da quota de mercado.
A área da proteção ao trabalho foi analisada por Sónia Salvado e José Manuel Teixeira, da direção de negócio de acidentes de trabalho e pessoais. Os especialistas explicaram o porquê de a empresa ser líder de mercado nas soluções que disponibiliza.
No que concerne aos seguros Multirriscos Empresas, o investimento deve ser incrementado nas perdas de recuperação e na responsabilidade civil
Ao nível da inovação, os intervenientes destacaram a digitalização e automação de processos – que permitem a sua consulta e seguimento, garantindo um reembolso mais célere –, a disponibilização de uma vasta rede de prestadores de serviços por todo o país e de equipas de especialidades médicas próprias.
Um passo à frente está, ainda, a criação de um serviço de fisioterapia e recuperação com recurso ao Sword Health – um programa que permite realizar os exercícios de fisioterapia em casa, através de um dispositivo eletrónico – e a disponibilização de meios cinéticos para avaliação da performance física baseada em componentes tecnológicos.
Com a aposta na prevenção, a Fidelidade pretende mudar o “mindset”, desenvolvendo soluções inovadoras com vista à redução de riscos de acidentes de trabalho, oferecendo produtos premium, destinados a empresas com maior risco de sinistralidade.
Abordagens temáticas com painéis diversificados: património e distribuição
O primeiro painel da conferência juntou-se para debater questões sobre os serviços disponibilizados pela seguradora no âmbito do património, da responsabilidade civil e da gestão do risco.
A constante procura de soluções, adequadas às necessidades específicas de cada cliente, e a abrangente oferta de serviços, desde os pequenos negócios às grandes empresas, são apoiados por equipas que asseguram a análise de risco, garantindo a avaliação aprofundada dos bens a segurar, para a apresentação de produtos e soluções inovadoras.
De acordo com Antero Simões, diretor de negócios da Fidelidade, o Multirriscos Empresas é um seguro abrangente que alia flexibilidade e adequabilidade a todos os segmentos empresariais.
Ao vasto conjunto de proteções que o compõem, a Fidelidade acrescentou-lhe outras que o distinguem dos produtos no mercado, nomeadamente coberturas de paralisação por perdas de exploração, a avaliação do património em valores reais e a cláusula ecológica, constituída por uma verba adicional que, mediante determinadas circunstâncias, permite a substituição de determinados equipamentos por outros mais sustentáveis.
Já ao nível da responsabilidade civil, Antero Simões perspetivou o desenvolvimento da área, nomeadamente através de algumas novidades que estão a ser desenvolvidas pela Fidelidade: a oferta de novos produtos de responsabilidade civil ambiental e profissional, que garantem o alargamento da proteção a um vasto leque de profissões.
A Fidelidade tem a responsabilidade de garantir o património de uma enorme franja das empresas nacionais
Entre as empresas do Grupo Fidelidade está a Safemode, empresa que se dedica atividades de prestação de serviços de segurança e de saúde no trabalho, incluindo a prestação de cuidados de saúde especializados no âmbito da medicina do trabalho, bem como de serviços de análise e prevenção de riscos, de consultoria técnica e de formação no âmbito das atividades desenvolvidas. Ambas desenvolveram uma plataforma inovadora – Score Risk – que permite a análise do risco de forma remota, em que todos os intervenientes podem acompanhar o processo de análise em tempo real.
Maria Júlia Lopes, da Safemode, salientou a criação do Portal do Cliente, no qual os clientes podem interagir no processo, de forma a minimizar os riscos inerentes ao seu negócio.
João Oliveira, CEO do Hospital de Braga, foi o terceiro elemento deste painel, moderado por Cristina Amaro, que salientou a importância dos produtos de responsabilidade civil em áreas como a da saúde. “Os hospitais públicos não têm seguros. Aquando da passagem do Hospital de Braga para a esfera de Entidade Pública Empresarial (EPE), sentimos necessidade de proteger os nossos profissionais e o nosso património e, para isso, escolhemos a Fidelidade”, referiu o responsável hospitalar, ressalvando a qualidade e a amplitude dos serviços da empresa.
Uma análise adequada ao mercado empresarial permite a identificação de segmentos estratégicos, bem como a implementação de produtos de proteção complementar, que irão resultar posteriormente no aumento do volume de faturação
Ana Peixoto, da direção de marketing e clientes, apresentou o programa Certificação Empresas, que integra a formação técnica e comercial a mediadores da Fidelidade, bem como o intercâmbio e a disponibilização de ferramentas diferenciadoras para o apoio à distribuição, nomeadamente através de leads (alertas para novas soluções), plataformas dedicadas para a gestão de clientes – My Fidelidade Empresas – e a comunicação corporate.
O painel que analisou as questões relacionadas com a área da distribuição, nomeadamente a proximidade com os parceiros, foi moderado por José Villa de Freitas e constituído por Sérgio Teodoro, da direção comercial de corretores, Pedro Peres, do centro de médias empresas, António Trocado, da Trocado Seguros, e Mário Vinhas, da MDS.
Francisco Brás de Oliveira, da Fidelidade França, apresentou uma análise, em jeito de “case study”, sobre a atuação da empresa naquele país, cujo valor de faturação – relativo a um único seguro obrigatório na área da construção – foi, em 2021, de 20 milhões de euros, demonstrando a solidez internacional da empresa.
Fidelidade atenta às necessidades ambientais e cibernéticas
Preocupada com as questões ambientais, e numa altura em que as catástrofes naturais representaram mais de 100 milhões de perdas no mercado português, na última década, a Fidelidade tem vindo a diversificar a sua oferta de seguros contra danos e alterações climáticas, no sentido de reduzir e reverter as suas consequências.
A aposta na proteção às energias renováveis, a redução do consumo de água e o apoio a comportamentos sustentáveis decorrem das alterações que se têm vindo a intensificar desde o início do século, e que Michael Wize, da Swiss RE, documentou na sua apresentação gráfica.
As conclusões são óbvias e preocupam a população mundial: o aquecimento global é uma realidade que tem vindo a agravar-se, sendo que cada década é mais quente do que a anterior.
O aumento da temperatura dos oceanos e a subida das águas, a intensificação dos incêndios florestais e das ondas de calor, a irregularidade das chuvas e o derretimento das calotas polares são fatores visíveis das mudanças climáticas.
70% do total das perdas seguradas são causadas por eventos relacionados com o clima
Para a Fidelidade, todas estas alterações proporcionam desafios para o setor dos seguros. O incentivo à descarbonização e o apoio ao investimento em tecnologias “verdes”, bem como a aplicação de restrições aos setores mais poluentes (como as minas de carvão), foram algumas das soluções resultantes do debate entre Paulo Santos, da direção de Resseguros, Ana Fontoura, do Gabinete de Responsabilidade Social, e Antero Simões.
No âmbito do tema “Novos Riscos Desafios e Oportunidades”, os riscos cibernéticos surgem como outro dos grandes desafios da atualidade. Alguns exemplos recentes demonstram a necessidade que as empresas têm de soluções de apoio aos riscos cibernéticos e da importância de parceiros fiáveis na matéria.
Teresa Rosas, responsável da área de TI da Fidelidade, salientou a existência de uma consciencialização por parte das organizações para estes riscos e a transformação que a empresa tem vindo a realizar em prol de soluções cada vez mais impactantes para esta problemática, nomeadamente através da criação de soluções disruptivas.
Moderado por Elsa Veloso, o último painel do evento, que se debruçou sobre a área da cibernética, contou ainda com a presença de Óscar Vieira, da direção de Negócio Empresa, e de José Galvão, representante das TI da Impresa, que contou a experiência de ataque informático sofrido recentemente pelo grupo de comunicação social.
Paulo Vaz, da Associação Empresarial de Portugal (AEP), fechou o leque de convidados, com uma pequena dissertação sobre a conjuntura económica, social e política que se vive no país. Em jeito de “keynote”, o responsável salientou a importância de um setor segurador fiável, maduro e moderno no apoio às empresas, de forma a assegurar o funcionamento e a saúde empresarial.
Juan Arsuaga e António Sousa Noronha, ambos da comissão executiva da Fidelidade, fecharam a palestra, com a promessa do regresso de um segundo evento integrado no tema “Pensar Maior”, desta vez dedicado à saúde.