Expansão internacional torna Fidelidade mais forte e resiliente
Com presença em quatro continentes e mais de 30% do volume de negócios gerado fora de Portugal, a Fidelidade está num ciclo estratégico focado no reforço da sua expansão internacional.
A estratégia de internacionalização da Fidelidade tem como um dos principais vetores estratégicos a aposta na capacidade de levar o conhecimento e as competências técnicas desenvolvidos em Portugal e alavancá-los noutros mercados. “Não somos um mero investidor financeiro, somos participantes ativos no desenvolvimento das nossas operações”, afirma André Cardoso, administrador executivo da Fidelidade. A seguradora está hoje presente na Europa, África, Ásia e América Latina, procurando mercados “com potencial económico, classes médias em crescimento e um setor segurador com espaço para se desenvolver”, afirma.
Não somos um mero investidor financeiro, somos participantes ativos no desenvolvimento das nossas operações.
Equipas locais
“Acreditamos que essa diversificação internacional nos traz mais resiliência, mais força, e isso torna a Fidelidade claramente mais robusta”, sublinha. O processo de investimento em novos mercados, explica André Cardoso, é “meticuloso” e obedece a critérios exigentes. Além das condições económicas e da atratividade para o investimento externo, o fator humano é determinante: “As equipas são chave. Internacionalizar é combinar a experiência da casa-mãe com as raízes locais. Cada vez mais acreditamos que a gestão local tem um papel determinante.”
Resiliência global
“Já hoje o contributo para a rentabilidade é superior ao peso em prémios, o que mostra o valor estratégico da internacionalização”, destaca André Cardoso. Essa presença diversificada tem sido também um escudo contra as incertezas do contexto global: “Num mundo com tensões geopolíticas e conflitos inesperados, a presença em distintos mercados dá-nos resiliência para atravessar períodos menos favoráveis”, sublinha.
América Latina em destaque
O ciclo “Pensar Maior 2025” marca um ponto de viragem para a Fidelidade. “Terminamos este ciclo com cerca de 2 mil milhões de euros de prémios e mais de 100 milhões de euros de resultados originados no estrangeiro”, revela o administrador. Mas o caminho está longe de terminar: “Ambicionamos ter cerca de 50% do negócio da Fidelidade fora de Portugal”, assume André Cardoso.
Nos próximos anos, o foco estará no reforço das operações existentes e na abertura de novos mercados, com especial atenção à América Latina.